Um estudo realizado pela consultora internacional Mercer revela que 35 por cento das empresas europeias colocam em cima da mesa a possibilidade de despedir trabalhadores em 2009, como medida de combate à crise financeira.
Cerca de mil organizações responderam ao inquérito da Mercer, entre as quais também se encontram empresas portuguesas. Mediante a actual conjuntura, as companhias não têm intenções de recrutar novos trabalhadores e vão travar os aumentos salariais e reduzir o pagamento de bónus aos seus quadros.
O estudo publicado dá conta de que o sector da indústria será o mais afectado pela vaga de despedimentos, sendo de destacar que 48 por cento das empresas do sector admitiu reduzir os recursos humanos. A tendência verifica-se também nas empresas do ramo tecnológico, com 48 por cento destas a admitirem despedimentos, seguindo-se as companhias no sector dos serviços (24 por cento) da distribuição (28 por cento).
Segundo o director-geral da Mercer em Portugal, Diogo Alarcão, no caso de conjunturas difíceis, são muitas as empresas que adoptam “medidas de adequação da estrutura de pessoal às expectativas internas e de mercado”.
Diogo Alarcão ressalva que, nestas circunstâncias, a tendência das empresas passa maioritariamente por “não renovar contratos a prazo e prescindir de trabalho temporário, em detrimento de medidas de congelamento salarial”.
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