segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estamos cada vez mais surdos....


Até então tenho estado a observar, de forma ainda mais minuciosa, o mundo do trabalho e a reacção de desespero dos trabalhadores que é actualmente uma variável constante, e eis que me surge a necessidade latente de comunicar....


Comunicar... fiz questão de procurar o significado no dicionário que diz que comunicar é:


v. tr.
1. Pôr em comunicação.
2. Participar, fazer saber.
3. Pegar, transmitir.
v. intr.
4. Estar em comunicação.
5. Corresponder-se.
v. pron.
6. Propagar-se.
7. Transmitir-se.


Pois bem... Se comunicar é o que acima está transcrito não é assim tão díficil mas então porquê que a maioria (para não dizer 99%) dos altos cargos das empresas em Portugal não sabe comunicar?


Qual é a dificuldade em sentar com os colaboradores e expor as situações pelas quais a empresa está a passar? Qual a dificuldade em unir a empresa em momentos de adversidade, dada esta crise económica que não deixa ninguém ileso?

Note-se bem que esta minha revolta não direccionada mas já estou farta de ouvir e ver pessoas desmotivadas, pessoas que se sentem traídas pelas empresas que ajudaram a erguer do nada. Não digo que as desmotivação fosse inexistente se melhor comunicação houvesse, mas decerto que não haveria revolta, desânimo, depressão...



E ainda deve-se ter em conta que a comunicação não deve ser nunca unidereccional, urge a necessidade de haver feedback, de deixar falar os que ocupam as posições do fundo do organigrama e principalmente de os ouvirem, de os perceber, pois só assim se consegue respeitá-los, portanto aqui fica a citação de Miriam Santos:



"Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir."






quinta-feira, 23 de abril de 2009

As Empresas Ajudam os seus Empregados a Suavizar o Efeito da Crise


Entre tantas cifras macroeconómicas e dança de números milionários, por vezes esquece-se que, entre os efeitos secundários mais graves da situação económica e financeira do momento, há que destacar o incremento da ansiedade e das dificuldades pessoais que afectam os trabalhadores e as suas famílias. À preocupação por saber que ocorrerá amanhã somam-se em muitos casos as dificuldades financeiras pessoais, emaranhados entre hipotecas e o aumento do custo de vida.

A "Crise" está a converter-se numa obsessão da qual se torna desligar, com reflexos no campo das relações pessoais e laborais: aumenta a tensão e a irascibilidade, diminui a concentração e o rendimento dos trabalhadores e, o que é pior, afecta a sua qualidade de vida e a sua saúde, chegando até nalguns casos a provocar problemas de saúde como transtornos digestivos, alterações do sono, depressão ou irritabilidade e agressividade.

Perante este cenário, e como parte dos seus serviços de ajuda à conciliação, a Albenture é um exemplo de empresa que proporciona aos empregados de outras empresas um leque de serviços que inclui treino para controlar e reduzir o stress e a ansiedade, apoio médico e psicológico, assessoria e planeamento para pôr em ordem as finanças pessoais. Junte-se a isto mais de 150 serviços gratuitos que cobrem as necessidades individuais e familiares do dia-a-dia, em benefício da poupança, tranquilidade e, obviamente, da qualidade de vida.

Segundo Pedro Oliveira, director da Albenture, “as empresas contratam-nos para melhorar o bem-estar dos seus empregados. Agora mais do que nunca necessitam da nossa ajuda. Por isso, mobilizámos toda a nossa equipa de especialistas financeiros e psicólogos para os ajudarmos a reordenarem as suas economias domésticas (reestruturam as suas dívidas, procuram os financiamentos que mais lhes convenham, esboçam orçamentos, etc.), e tratar os possíveis estados de ansiedade e depressão gerados pela actual crise financeira. Além disso, cobrimos as necessidades quotidianas dos empregados de modo gratuito. Estes serviços são altamente apreciados pelos trabalhadores e supõem também um retorno económico para as empresas de cerca de dois euros por cada euro investido”.

domingo, 19 de abril de 2009

Cuidado com o preconceito na empresa


"Ao contratar um funcionário, você escolheria um candidato magro ao invés de um mais inteligente, porém acima do peso? De acordo com um estudo recente da Universidade de Chicago, a resposta é sim.

A pesquisa, liderada por Eugene Caruso, visava detectar preconceitos latentes, ocultos. Ela provou que uma pessoa média contrataria um candidato com cintura menor, mesmo que seu concorrente tivesse até 11 pontos a mais de QI (quociente de inteligência). Apesar de os pesquisados negarem qualquer preconceito, suas escolhas finais diziam o oposto. Quando se trata de negócios, esses estereótipos podem limitar o potencial de uma companhia, levando o funcionário a contratar uma pessoa com menos potencial baseado em características físicas.(...)"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

O Que As Organizações Esperam De Suas Lideranças?

"Temos observado, através da mídia e das organizações, que o cenário nacional e internacional, ora de crise, ora de crescimento, representa um grande desafio para as empresas, principalmente no que diz respeito à gestão de talentos. São muitas as questões que se formulam e velozes são as mudanças nestas respostas:

* O que as organizações esperam de suas lideranças?
* Como preparar e gerir talentos de alta performance?
* Como envolver o capital humano na direção das estratégias e demandas do negócio?
* Como alinhar o perfil do gestor às demandas do negócio?
(...)"
Liderança e Motivação RHportal

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Satisfação dos trabalhadores portugueses desceu em 2008


Os índices de satisfação dos portugueses no local de trabalho desceram 1,8% em 2008, face ao ano anterior, assim como a lealdade e o envolvimento – descida de 2,1 e 1,4 pontos, respectivamente. Estes foram os dados revelados no dia 1 de Abril pelo Observatório Nacional dos Recursos Humanos (ONRH), durante a sessão pública de apresentação dos resultados nacionais. Todos os índices da análise sofreram um decréscimo face aos valores homólogos de 2007. O envolvimento é o que regista um valor médio mais elevado (73,8 pontos), por oposição ao reconhecimento e recompensa que registam os valores médios mais baixos (45 pontos).
As conclusões do ONRH, apresentadas no dia 1 de Abril, referem que o índice médio global de satisfação das empresas portuguesas, em 2008, foi de 56,7 pontos (numa escada de 1 a 100). Em 2007 o índice encontrava-se nos 58,5 pontos.
Na análise da satisfação concluiu-se que os colaboradores na faixa etária dos 18 aos 25 anos são aqueles que apresentam um valor médio de satisfação mais elevado (56,4 pontos), ao passo que os colaboradores entre os 26 a 35 anos e os 36 e os 45 anos são os que apresentam um valor médio mais baixo (53,4 e 53,0 pontos, respectivamente).
Na comparação por género, verificou-se não existirem diferenças significativas (apenas 0,2 pontos percentuais) entre o sexo masculino e feminino.
Por habilitações literárias, os colaboradores com o 1.º ciclo do ensino básico registam o valor médio mais elevado (63,4 pontos) por oposição aos colaboradores com o ensino superior que são aqueles que registam um valor médio mais baixo (51,5 pontos).
Relativamente à antiguidade na empresa com os colaboradores com "menos tempo de casa" (inferior a um ano) a apresentarem valores médios de satisfação mais altos (64,7 pontos).
Da análise sectorial, e não obstante as descidas em 2008, salientam-se os melhores resultados médios obtidos no sector privado comparativamente ao sector público (que subiu face a 2007), verificando-se igualmente que o sector da distribuição apresenta valores médios por dimensão mais elevados do que a indústria e os serviços.
Com periodicidade anual, o ONRH efectua o apuramento e a publicação dos Índices Nacionais de Referência, constituídos pelo agregado estatístico das respostas dos colaboradores das empresas e organizações públicas e privadas aderentes a este projecto.