quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Os trabalhadores recebem em média 1072€ brutos por mês.


Foi ontem divulgado pelo GEP (Gabinete de Estratégia e Planeamento) do Ministério do Trabalho, o Inquérito aos Ganhos e Duração do Trabalho que disponibiliza informação que permite conhecer o nível médio mensal da remuneração de base, do ganho e da duração de trabalho dos trabalhadores por conta de outrem, a tempo completo e a tempo parcial, por níveis profissionais, por actividades económicas e pela Nomenclatura das Unidades Territoriais (NUT 2002, nível 2).

Para além da informação referida, é possível obter informação sobre os trabalhadores por conta de outrem a tempo completo abrangidos pela Retribuição Mínima Mensal Garantida, habitualmente designada por “Salário Mínimo”. Este inquérito é realizado semestralmente por amostragem junto dos estabelecimentos. São inquiridos todos os sectores de actividade, exceptuando a Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura, a Pesca, as Famílias com Empregados Domésticos, a Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória, a Educação Pública e Saúde e Acção Social Públicas. No âmbito regional, o inquérito abrange o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os dados publicados nesta síntese referem-se ao Continente e aos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo, pagos pelo mês inteiro.

De acordo com o estudo divulgado:” O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo foi 1071,63 euros em Outubro de 2008, correspondendo a um aumento homólogo de 3,7 %. Em termos reais, este aumento traduziu-se em 1,4 %(1). Ao longo da série, a evolução homóloga do ganho nominal parte de valores próximos de 4 % (com excepção de Outubro de 2003, com cerca de 3 %), atingindo máximos de 4,3 %, em Abril de 2005 e

Abril de 2006. Nos períodos posteriores, os valores situaram-se sempre ligeiramente abaixo de 4 %. A evolução homóloga do ganho real apresenta-se

positiva a partir de Abril de 2004, com valores crescentes até Abril de 2005, em que atinge 2,3 %,verificando-se nos períodos seguintes valores que oscilam entre 1 % e 1,4 %.

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