quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Governo promove políticas de combate ao desemprego.


O Ministério do Trabalho anunciou, esta semana, várias medidas de combate ao desemprego, no âmbito da “Iniciativa Emprego 2009”. O programa assenta em quatro eixos principais: manter o emprego, apoiar os jovens no acesso ao emprego, apoiar o regresso ao emprego e alargar a protecção social. A iniciativa surge perante um cenário em que o fecho de empresas gera diariamente centenas de desempregados.

Uma das medidas anunciadas prende-se com o alargamento do limite de idade para a realização de estágios profissionais. A partir de agora, a candidatura aos estágios profissionais pode ser feita até aos 35 anos. Para o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, estes estágios são “as políticas mais eficazes de combate ao desemprego”.

Segundo Vieira da Silva a “taxa de integração dos jovens nas empresas é muito elevada”, o que justifica o alargamento do limite de acesso a estes estágios comparticipados pelo Estado dos 30 para os 35 anos.
Os estágios profissionais são remunerados através de uma bolsa que vai dos 629 euros (para quem completou o ensino secundário) aos 838 euros (para os licenciados). Do valor total da bolsa, metade é paga pelo Estado e o restante pela entidade empregadora. Cada estágio dura um ano e realiza-se em qualquer empresa privada.

De acordo com o ministro, são os licenciados quem mais recorre a este incentivo do Estado. Actualmente 75 por cento dos estágios estão a ser realizados por 12 mil estudantes que completaram o ensino superior.

No âmbito das novas medidas de apoio ao emprego, o Governo criou também outro tipo de estágio para todos os cidadãos com mais de 35 anos que tenham melhorado entretanto as suas qualificações. Com esta medida o Governo pretende abranger cerca de 10 mil desempregados.

Estes estágios para adultos são remunerados com uma bolsa mensal entre os 524 euros (para quem completou o 9º ano) e os 838 euros (para quem completou a licenciatura), duram nove meses e podem ser feitos em empresas privadas e nas autarquias.

Sem comentários: