
Um 2010 cheio de sucessos pessoais e profissionais.
"Uma pedra intransponível para o pessimista, é uma pedra de apoio para o optimista." - Eleanor Roosevelt
Muito se fala sobre a Rotatividade ou Turn Over nas empresas, afinal, cada dia cresce a consciência de que esse é um “grande buraco negro” não somente nas finanças, mas também no dia a dia das empresas. O tempo do RH, DP, dos Gerentes e de toda equipe se esvai com o entra e sai dos funcionários, sem falar da queda de produtividade. Contudo temos que ressaltar algumas questões importantes.
A primeira é que o Turn Over em si não é um problema, pelo contrário, o Turn Over é necessário nas organizações, desde que seu índice esteja sob controle e tenha uma função estratégica. Isso porque um certo grau de rotatividade promove a oxigenação nas empresas, com pessoas novas entrando com gás e visão de mundo atualizado. Um índice muito baixo de Turn Over pode significar uma estagnação excessiva que acarretará em baixos índices de produtividade e desenvolvimento da empresa. Então a primeira questão não é eliminar o Turn Over e sim mantê-lo sob controle.
A segunda questão é que muitas empresas encaram a rotatividade como algo incontrolável. Essas empresas agem de forma resignada, criam departamentos e estruturam seu funcionamento como se o alto índice de Turn Over fosse um destino a ser seguido. Grave engano. É mais produtivo, vantajoso e estratégico para as empresas investirem tempo e recursos na manutenção das pessoas que já estão trabalhando na empresa.
A esta altura você deve estar se perguntando como então manter essa “Fera” sob controle.
Primeira estratégia:
1) Mensure. Crie o diagnóstico e aponte onde estão os focos do problema. Nós só podemos controlar aquilo que podemos quantificar. Tenha ferramentas para mensurar todos os processos que envolvam a Gestão de Pessoas na empresa. Por exemplo, use uma calculadora para ter sempre em mãos o índice de Turn Over e compare os resultados mês a mês.
2) Use a Entrevista de Desligamento. Ela é uma ferramenta poderosa para apontar os principais motivos de desligamento dos colaboradores.
3) Faça uma Pesquisa de Clima Interno. Isso também apontará questões que estão diretamente relacionadas à rotatividade.
Segunda etapa:
1) Olhe para fora. Tenha uma visão atualizada do mercado de trabalho, veja o que as outras empresas estão oferecendo em termos de salários e benefícios e crie diferenciais a partir da sua realidade.
2) Conheça o Perfil do Profissional de hoje e busque entender quem são as pessoas que entram e saem da sua empresa. O Perfil pode ser Coletivo (Você conhece bem a geração Y? e a X?) e Individual (Você usa uma ferramenta de identificação de perfil como o RHProfiler e o PI por exemplo?)
Terceira etapa: Com dados e índices em mãos,
1) Construa ações estratégicas e focadas para reduzir o Turn Over. Essas ações começam no Recrutamento e Seleção, passam pelas etapas e Aculturação, Treinamento e permanência do Individuo no cargo e
2) Implante uma cultura de transição e Recrutamento interno (esta é uma poderosa ação que aumenta a motivação das pessoas).
Essa é uma forma resumida de ação. O importante é você começar a agir e encarar o Turn Over de uma forma diferente, fazendo com que ele seja um aliado na sua gestão de RH e não seu inimigo.
Autora: Monica Hauck - Diretora Executiva da RH-Pro S/A, formada e pós Graduada pela UFMG, Pesquisadora, Trabalha com inovação e recursos tecnológicos para RH- monica@rhpro.com.br
Conscientes dos desafios e competitividade do mercado de trabalho, afigura-se tarefa fundamental de qualquer instituição formadora promover a actualização dos recursos humanos munindo-os de competências e estratégias de sucesso.
A APG promove esta pós-graduação, a iniciar no dia 30 de Outubro, que tem como objectivos proporcionar aos participantes um espaço de reflexão e diálogo sobre as mais importantes temáticas da Gestão de Recursos Humanos; possibilitar a aquisição de conhecimentos sobre técnicas e sistemas que aumentem a produtividade das empresas; melhorar as formas de gestão das variáveis intangíveis que afectam a Gestão dos Recursos Humanos, nomeadamente o desempenho e a motivação; criar um contexto de estudos e reflexão sobre questões práticas e concretas que afectam o negócio; e aumentar os níveis de eficiência na Gestão de Recursos Humanos.
A pós-graduação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos destina-se a licenciados na área da Gestão de Recursos Humanos; directores e técnicos de Recursos Humanos, gestores, empresários, dirigentes e quadros superiores de empresas, responsáveis de RH e formação.
Inscrições aqui.
Durante os meses de Maio e Junho a Rede Nacional RSOpt vai organizar um ciclo de 7 Workshops - “Responsabilidade Social das Organizações: Novas atitudes, novos modelos de gestão” - em diversas regiões portuguesas A Rede RSOpt Pretende com este ciclo apresentar uma visão prática das vantagens da Responsabilidade Social das organizações como promover a reflexão conjunta entre todas as organizações participantes e oradores, muito focada nos desafios em tempos de crise e na importância do dialogo e trabalho com todos os stakeholders, incluindo novos modelos de desenvolvimento económico e regional; apresentar produtos de suporte à implementação da Responsabilidade Social nas organizações através de laboratórios práticos e participativos de produtos de RS; e divulgar a Rede Nacional de Responsabilidade Social RSOpt e convidar novos membros. Programa · Mesas redondas de Debate estimulante e partilha activa entre oradores e participantes: o Mesa 1: RSO como alavanca para a Inovação o Mesa 2: RSO, pessoas e criação de valor · Laboratórios de demonstração de produtos/soluções para implementação de Responsabilidade Social Mais informações aqui. |
Entre tantas cifras macroeconómicas e dança de números milionários, por vezes esquece-se que, entre os efeitos secundários mais graves da situação económica e financeira do momento, há que destacar o incremento da ansiedade e das dificuldades pessoais que afectam os trabalhadores e as suas famílias. À preocupação por saber que ocorrerá amanhã somam-se em muitos casos as dificuldades financeiras pessoais, emaranhados entre hipotecas e o aumento do custo de vida.
A "Crise" está a converter-se numa obsessão da qual se torna desligar, com reflexos no campo das relações pessoais e laborais: aumenta a tensão e a irascibilidade, diminui a concentração e o rendimento dos trabalhadores e, o que é pior, afecta a sua qualidade de vida e a sua saúde, chegando até nalguns casos a provocar problemas de saúde como transtornos digestivos, alterações do sono, depressão ou irritabilidade e agressividade.
Perante este cenário, e como parte dos seus serviços de ajuda à conciliação, a Albenture é um exemplo de empresa que proporciona aos empregados de outras empresas um leque de serviços que inclui treino para controlar e reduzir o stress e a ansiedade, apoio médico e psicológico, assessoria e planeamento para pôr em ordem as finanças pessoais. Junte-se a isto mais de 150 serviços gratuitos que cobrem as necessidades individuais e familiares do dia-a-dia, em benefício da poupança, tranquilidade e, obviamente, da qualidade de vida.
Segundo Pedro Oliveira, director da Albenture, “as empresas contratam-nos para melhorar o bem-estar dos seus empregados. Agora mais do que nunca necessitam da nossa ajuda. Por isso, mobilizámos toda a nossa equipa de especialistas financeiros e psicólogos para os ajudarmos a reordenarem as suas economias domésticas (reestruturam as suas dívidas, procuram os financiamentos que mais lhes convenham, esboçam orçamentos, etc.), e tratar os possíveis estados de ansiedade e depressão gerados pela actual crise financeira. Além disso, cobrimos as necessidades quotidianas dos empregados de modo gratuito. Estes serviços são altamente apreciados pelos trabalhadores e supõem também um retorno económico para as empresas de cerca de dois euros por cada euro investido”.